sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Feliz Dia dos Professores!!!

   Olá! Sei que estou um pouco sumida, e meu post seria exatamente sobre isso hoje... a curta semana após o feriado, e as mil e uma obrigações que estão acumuladas. Sem contar que teremos casamento de um amigo este final de semana e isso acarreta mais algumas coisinhas à serem feitas.
   Mas a pequena acordou "atacada" hoje e não parou um segundo, o que diminuiu e muito meu tempo, visto que ainda hoje tenho de ir fazer compra de mês, mas não poderia deixar de passar para dar um:
   FELIZ DIA DOS PROFESSORES!!!
   Para todos que se dedicam aos outros, ensinam, dividem seus conhecimentos e muitas vezes sem lhe ser dado o devido valor. A única coisa que NUNCA se perde é o que aprendemos e se aprendemos, devemos nosso agradecimento à um professor.
   E a charge abaixo é para nós pensarmos as relações alunos x pais x professores de hoje em dia.
   E você como tem agido com os professores de seu filho?

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Por enquanto eu sou pequeno

Por enquanto eu sou pequeno,
muita coisa eu não sei.
Eu só sei que estou gostando
deste mundo onde eu cheguei.

Não me apressem, por favor,
sei que ainda não cresci.
Mas vejam que eu estou tentando,
me esperem que eu chego aí.

Pedro Bandeira

   Este poema veio na agendinha da escola do Vitor, desejando Feliz Dia das Crianças.
   Adorei quando li, mas quando li pela segunda vez, gostei mais ainda da mensagem que está por trás destas poucas e simples palavras. Quantas vezes nós tratamos nossos filhos como pequenos adultos, quanta vezes esperamos que tenham atitude de "gente grande" sem nem lembrar que para uma criança as coisas são relativamente mais fáceis do que para um adulto cheio de complicações e convenções sociais?
   Quantas vezes já vi mães que colocam saia em menininhas e ficam depois o tempo inteiro falando que ela tem que se comportar como uma mocinha. Se formos colocar na ponta do lápis quanto tempo de nossas vidas passamos como criança? Uns 12 anos, menos talvez, uns 10 anos... e depois todo o restante da vida teremos de nos comportar como "mocinhos", então vamos aproveitar com nossas crianças essa época.
   Você se lembra de quando seu filho nasceu? Indefeso, pequenino, parecia que nunca ele iria crescer, mas, mais rápido do que você poderia imaginar ele já estava engatinhando, depois andando e falando e depois fazendo a maior sorte de perguntas impossíveis de serem imaginadas... pois é eles crescem, e rápido demais, então vamos deixá-los ser crianças enquanto podem.
   Eu não reclamaria de mais alguns anos para curtir as férias no interior, na casa da minha avó. Mas esse tempo, não volta mais, e eu tenho a felicidade de tê-lo vivido. Espero que meus filhos também possam se lembrar de suas infâncias da forma como me lembro da minha...com felicidade e saudade do que nunca mais será igual!

Comerciais do Dia das Crianças

   Eu sei que todos adoram ganhar presentes, ainda mais quando são crianças. Mas tenho analisado muito essa história de presentear as crianças com olhos mais críticos do que tinha até certo tempo atrás. Nunca fui de comprar muitos brinquedos para meus filhos, primeiro porque a situação não permitia e depois porque eles ganham “montanhas” de presentes dos familiares, pois são os primeiros netos da família de meu marido, primeiros e únicos da minha família (visto que sou filha única), primeiros bisnetos (eles têm a graça de ter dois bisavôs e uma bisavó vivos) e assim vai.
    Mas não tenho achado isso saudável para eles, uma vez que minha sala tem mais brinquedos que muita creche por ai. E eles brincam com tudo? Claro que não... são tantas as coisas que eles nem sabem por onde começar a brincar, ou se lembram de tudo o que têm.  Outro dia meu filho vendo um comercial de caminhãozinho me falou que queria um igual, mas ele tem um igual, é de outra marca, mas o caminhãozinho é idêntico. Isso quer dizer que ele nem sabia o que queria, apenas se deixou levar pelo impulso de uma propaganda direcionada para ele. É nessa hora que se faz necessária a capacidade de “ler mentes” das mães, pois precisamos identificar o que realmente é desejo genuíno de nossas crianças e o que é apelo comercial. Principalmente antes de datas como o Dia das Crianças, onde o apelo da mídia é excessivo e manipulador, criando crianças que não conhecem limites, e possíveis adultos compulsivos. Não falo isso apenas como mãe, ou curiosa, sou formada em Publicidade e Propaganda, e apesar de nunca ter exercido a profissão, não sou leiga no assunto.
   Você se lembra da época que éramos crianças? Qualquer um que tenha sido criança antes da década de 90, onde os produtos importados da China não eram uma praga, e tínhamos de lidar com remarcações diárias de preços devido à inflação, deve lembrar que as coisas não eram tão fáceis como são hoje. Presentes “maiores” eram reservados para o Natal, quando muito o aniversário também (não era meu caso, pois faço aniversário dia 04.01 e geralmente as pessoas caprichavam no de Natal).  Acho que isso era muito mais saudável, pois entendíamos o valor de esperar uma data, a ansiedade gostosa de saber se receberíamos o que pedimos ou se seria outra coisa o presente, mais uma diferença para os dias de hoje, porque se vocês tenta dar pra criança algo diferente do que ele ou ela pediu, é a mesma coisa que não dar nada. Muitas vezes, mesmo ganhando o que querem não ficam satisfeitas.
   Se na infância devemos mostrar aos nossos filhos os valores de vida que os nortearão em seu futuro, será que não deveríamos ensiná-los um pouco mais sobre a importância de se desejar realmente algo, respeitar o tempo de espera, aproveitar o gostinho de satisfação ao receber seu tão esperado presente, ou ainda se conformar em receber algo diferente do que foi pedido e mesmo assim gostar e brincar com o presente recebido? Ou vamos continuar contribuindo para a criação de seres incapazes de se sentirem completos?
   Digo que estou refletindo seriamente sobre o assunto e pensando em como disciplinar meus filhos em relação aos seus presentes. Algo que sempre fiz e pretendo continuar a fazer, é “criar” espaço para os novos presentes, doando brinquedos e roupas mais antigos um pouco antes destas datas especiais. Agora que o Vitor tem três anos eu explico para ele que estamos separando os brinquedos para as crianças que não têm brinquedos e vejo em seu rostinho que ele não entende ainda direito como uma criança pode não ter brinquedos. Ele se vê relutante em separar as coisas que são suas para dar aos outros, afinal todos nascemos egoístas por natureza, mas eu gosto de acreditar que incentivando ele desde já. ele aprenda a se importar com os outros. Saber que meu filho não passa necessidade para já conhecer uma realidade dura da vida me deixa feliz, mas também me faz pensar em como não deixá-lo crescer uma pessoa alienada.
   Nossa o post ficou enorme... mas como eu disse, tenho refletido muito sobre o assunto... E você como lida com isso???

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dentinhos

   Estava pensando sobre o que falar, mas nada vinha à minha cabeça, devido ao cansaço de três dias com muitas interupções no sono, afinal minha bebê não me deixa dormir pois quer ficar no peito para aliviar a coceira da gengiva devido ao nascimento de seus dentes, e durante o dia, não quer ficar longe por mais de um minuto.
   De repente me pareceu uma boa idéia falar sobre essa fase do nascimento dos dentes dos bebês. É uma fase longa, pois não acontece de uma hora para a outra, hoje o bebê não tem dentes e amanhã nasceram todos, não é assim. É um processo demorado que costuma durar dos 6 meses até os 3 anos, claro que cada criança tem seu tempo dentro deste período e cada dente também. Mas de uma forma geral é um processo penoso para a criança que fica irritadiça, muitas vezes com febre e diarréia (apesar de muitos pediatras dizerem que isso não acontece, quem tem filhos sabe que acontece sim!). E para os pais e mães resta apenas a tentativa de dar mordedores gelados para acalmar os pequenos e passar noites em claro os acalentando.
   E como tudo na vida, essa é uma fase que passa, e quando menos esperarmos estaremos às voltas com os dentes que deram tanto trabalho pra nascer, caindo e  teremos novamente em casa um sorriso banguela... rs

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Rotina

   Essa palavra tomou má reputação nos últimos tempos, é normal você ouvir que alguém terminou o casamento por causa da rotina, ou que a pessoa entrou em depressão por causa da rotina. Mas estou aqui em sua defesa! Sempre fui adepta de horários regulares para fazer as coisas, mas só após as crianças nascerem que realmente comecei dar valor à rotina.
   E quando digo crianças, é porque com o nascimento de minha segunda filha Isabella, precisei mais do que nunca priorizar as coisas e deixá-las em seu devido lugar, como medida de prevenção contra a loucura. Quando temos duas crianças, não podemos nos dar ao luxo de modificar muito as coisas todos os dias, senão corremos o risco de não fazer nada, apenas correr atrás das crianças, que ficarão sem saber o que está acontecendo. Para elas também é muito importante saber o que vem depois, isso lhes dá segurança.
   Estamos acostumados a ser “gente grande” faz tempo, e a tomar decisões sobre o melhor horário para comer, tomar banho ou dormir. Isso já é para nós algo que fazemos sem esforço, ou até mesmo sem pensar muito a respeito, temos coisas mais importantes para pensar. Mas imaginem para um pequenino que está a se adaptar com tudo à sua volta, e cada vez as coisas se apresentam de uma forma ou em um horário diferente? Isso faz com que o pequeno não chegue a ter domínio sobre sua vida, mesmo que o domínio seja apenas saber o que vem depois.  Você não se sente inseguro ao se deparar com uma nova experiência ou se não sabe o que esperar? E olha que até hoje você já teve milhões de novas experiências, imagine para quem teve apenas algumas poucas? Ai sim as coisas são muito mais assustadoras.  A rotina ajuda nossos filhos a se sentirem seguros, e dessa forma é nosso dever instaurá-la.
   Digo isso não apenas pelas crianças mas pelo bem das mães também.  Porque a rotina te ajuda a “criar” tempo. Se acordarem cedo, como é o caso aqui em casa, o dia flui de uma maneira mais orgânica. Tomam café, brincam lá fora ou vêem TV (depende do clima) e esse é o tempo necessário para arrumar as camas e a casa, até colocar o almoço no fogo, e sabe do melhor, até chegar a hora do almoço eles já estão com fome e eu não preciso ficar me “descabelando” para eles comerem... na verdade é sempre o contrário, eles já estão pedindo pelo almoço às 11h,depois um descansinho e o maior vai pra escola...  À noite é a mesma coisa, chegar da escola, jantar, tomar banho e um tetê e 20:30h eles estão dormindo. Sobra então um tempinho para assistir TV com o maridão. Claro que acabamos dormindo cedo também, para acompanhar o ritmo da casa. E dessa forma, com horários para seguir você não se vê ficando doida sem saber o que fazer agora, uma coisa simplesmente “puxa” a outra.
   Simplificando assim parece tudo mais fácil do que na realidade é, mas, a função da rotina é essa mesma, simplificar sua vida. Essa é a rotina aqui em casa, e cada casa deve ter a sua rotina, levando em conta os horários da casa e as preferências de seus moradores. Mas a idéia é facilitar as coisas e não criar rotinas que não tenham nada a ver com sua vivência, nesse caso a tendência é a rotina ir por terra antes mesmo de ser colocada à prova.  O bom-senso tem que predominar, até mesmo porque não vale ser escravo da rotina, exceções devem existir, até mesmo para dar mais cor ao dia-a-dia que com o tempo e a repetição tendem à ficar um pouco pálido. Vale atrasar a hora de dormir porque o papai chegou com uma surpresa, ou porque é sábado e coisas assim, porque acima de tudo o importante é ser feliz. Com ou sem rotina, isso quem decide é você!

Surto de Catapora

   Não sei se você já sabe, mas não custa avisar. Estamos com um surto de catapora no Estado de São Paulo, algumas escolas estão avisando os pais e promovendo conscientização sobre a vacina contra varicela (mais conhecida como catapora).  Aqui você encontra mais informações sobre o surto.
   A escolinha do Vitor pediu para os pais informarem quem já teve a doença e para quem não teve, enviar a carteirinha de vacinação para eles verificarem se estava tudo certo. O Vitor já tinha tomado com 1 ano a vacina e não terá que reforçar a dose até os 5 anos. Já a Bella tem que tomar a vacina, mas ao chegar ao posto soube que essa vacina não está no calendário do Ministério da Saúde e teria de ser dada em uma clínica particular, mas está em falta na clínica que costumamos dar as vacinas que nosso governo não disponibiliza.
   De qualquer forma achei importante informar para vocês sobre o surto e avisar para quem conseguir, vacinar seus filhos! E eu continuo procurando onde vacinar a minha pequena.  

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Aprendendo com o Papai


   Não sou a favor da igualdade dos sexos. Calma meninas, me deixem explicar, na verdade acho que não existe igualdade, simplesmente fomos feitos para sermos diferentes, e devemos nos valer dessas diferenças para crescer. 
   É fato que um homem nunca vai saber diferenciar a cor salmão da cor laranja, mas a cor não vai ser menos vívida para eles de qualquer forma, pois eles simplesmente estão acostumados a simplificar. E cá entre nós, será que nós, mães, esposas, amantes, profissionais, donas de casa, e mais alguma coisa nas horas vagas, não devemos aprender com eles a simplificar?
   Meu filho ainda dorme de fraldas, tem três anos e meio, e durante o dia anda só de cuequinha, mas para dormir ele ainda não está pronto. Já conversei com a pediatra dele que me disse para não me preocupar que cada um tem seu ritmo e sua hora. No entanto, quem é mãe sabe que os outros sempre têm um bom conselho para dar, ou uma pergunta que sem querer (querendo) constrange. 
   Recebemos uma visita outro dia, era sábado pela manhã e meu filho ainda estava de pijamas, consequentemente de fraldas. Não teve outra e a pergunta foi feita: “Quando que vocês vão tirar as fraldas desse menino?”. Eu como boa mãe, já pensei em mil explicações diferentes, falar da conversa com a pediatra, passar por uma pequena explicação sobre a fase anal descrita em psicologia, falar de assuntos fisiológicos sobre o aumento de volume da urina no inverno devido à falta de suor, e chegar à explicação prática de que aqui em casa no inverno a roupa não seca bem eu não poderia me dar ao luxo de ficar sem os lençóis secos para trocar na cama. Quando meu marido do alto de sua praticidade masculina respondeu: “No verão.”
   O assunto acabou na hora, passamos à outra conversa, sem duelos de ideologia e sem mal-estar.  Neste dia fiquei pensando que tenho muito a aprender com o papai.

Você canta com seus filhos?

Chego logo perguntando, você canta com seus filhos? Se não canta, não sabe o que está perdendo. Já diz o ditado “quem canta seus males espanta” e eu tenho à acrescentar : e cria laços de amizade com os filhos.
   Meu filho, Vitor, tem 3 anos e meio, e essa é uma idade deliciosa, pois eles estão descobrindo como o mundo funciona, se questionando sobre tudo que até hoje eles viram e não entenderam. A escola é grande responsável por aguçar esta curiosidade das crianças, mas nós não podemos deixar este incrível papel apenas para as educadoras. Não podemos ceder o privilégio de ver os rostinhos se iluminando quando ensinamos algo novo à nossos filhos.
   Porque eu digo isso se comecei o post falando em cantar? Pois outro dia estava cantando com as crianças em casa e ensinei o “Atirei o pau no gato” na minha versão, onde no final agente se joga no chão. Dia seguinte chega meu filho da escola e diz: “Mãe a Tia falou que não é pra se jogar no chão.” Eu disse para ele que cada um tem seu modo de cantar e que a mesma música pode ser um pouco diferente se cantada por duas pessoas, mas aquilo ficou na minha cabeça, afinal as escolas estão acostumadas a ensinar a primeira versão de tudo para nossos filhos, pois nós estamos deixando.
   Por isso digo, vamos cantar com nossas crianças... além de ser uma alegria para eles, te garanto que é uma grande ajuda para mandar para longe o stress  do dia-a-dia. Não existe chefe mau-humorado ou conta à pagar que seja páreo para o Boi da Cara Preta.  E se você não conhece, ou não se lembra de músicas infantis e folclóricas, pode ser qualquer música animadinha. Se tiver coreografia então é sucesso na certa com a criançada, se não tiver, você pode arriscar criar a sua própria coreografia junto com seus pequenos.
   E o melhor é que não é preciso ser cantor ou dançarino profissional para se divertir!!! O que está esperando, vamos lá, comece a cantar...

Chegamos!!!

   Sim, chegamos, pois estou vindo para este blog de mala e cuia, trazendo comigo meus filhos, marido, família e amigos... e claro tudo mais que possa ter alguma relevância em nossas vidas.
   Tenho que dizer que estou muito contente em ter este espaço para postar experiências e dúvidas também, enfim, para dividir o que é ser mãe, na minha vivência. Estou também um tantinho apreensiva, afinal, eu tenho o que falar, mas será que que as pessoas estarão dispostas a me ouvir?
   E o que eu pretendo dizer???
   Tudo o que eu puder, afinal, uma das experiências mais ricas de assuntos no mundo é ser mãe... pode reparar, quando duas mães ou mais se encontram é assunto que não acaba mais... e este é o espaço para nós dividirmos tudo o que cerca a vida de uma mãe... filhos (é claro), maridos, casa, comida, aniversários, escola, e tantos detalhes que fazem de nossa vida uma loucura.
   Podem entrar, se sintam em casa e sejam muito bem-vindos!