quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Pra descontrair

   Gente assim que engravidei do terceiro filho lembrei deste texto que recebi uma vez por e-mail... não encontrei uma fonte oficial do texto, mas essa é a fonte da versão que eu vou publicar aqui: http://theposhlittlestore.com.br/blog/a-ordem-de-nascimento-das-criancas/

As diferenças entre o primeiro, segundo e terceiro filho

Irmãos mais velhos têm um álbum de fotografia completo, um relato minucioso  do dia que vieram ao mundo, fios de cabelo e dentes de leite guardados. Já os  caçulas penam para achar fotos do primeiro aniversário e mal sabem a  circunstâncias em que chegaram na família. É disso que fala o texto a seguir,  que é uma tradução de um e-mail famoso nos Estados Unidos.

O que vestir
1º bebê – Você começa a usar roupas para grávidas assim que o exame dá  positivo
2º bebê – Você usa as  roupas normais o máximo que puder
3º bebê – As roupas para  grávidas SÃO suas roupas normais

Preparação para o  nascimento
1º bebê – Você  faz exercícios de respiração religiosamente
2º bebê – Você não se  preocupa com os exercícios de respiração, afinal lembra que, na última vez,  eles não funcionaram
3º bebê – Você pede a  anestesia peridural no oitavo mês

O  guarda-roupas
1º bebê – Você lava as roupas que ganha para o bebê, arruma de acordo com as  cores e dobra delicadamente dentro da gaveta
2º bebê – Você vê se as roupas estão limpas e só  descarta aquelas com manchas escuras
3º bebê – Meninos podem usar rosa, né?

Preocupações
1º bebê – Ao menor resmungo do bebê, você corre para pegá-lo no colo
2º bebê – Você pega o bebê no colo quando seus  gritos ameaçam acordar o irmão mais velho
3º bebê – Você ensina o mais velho a dar corda no  móbile do berço

A chupeta
1º bebê – Se a chupeta cair no chão, você guarda até que possa chegar em casa  e fervê-la
2º bebê – Se a chupeta cair no chão, você a lava  com o suco do bebê
3º bebê – Se a chupeta cair no chão, você limpa na  camiseta e dá novamente ao bebê

Troca de fraldas
1º bebê – Você troca as fraldas a cada hora, mesmo se elas estiverem  limpas
2º bebê – Você troca as fraldas a cada duas ou  três horas, se necessário
3º bebê – Você tenta trocar a fralda antes que as  outras crianças reclamem do mau cheiro

Atividades
1º bebê – Você leva seu filho para as aulas de musicalização para  bebês, teatro, contação de história…
2º bebê – Você leva seu filho para as aulas de  musicalização para bebês
3º bebê – Você leva seu filho para o supermercado,  padaria…

Saídas
1º bebê – A primeira vez que sai sem o seu filho, liga cinco vezes  para casa para saber se ele está bem
2º bebê – Quando você está abrindo a porta para  sair, lembra de deixar o número de telefone de onde vai estar.
3º bebê – Você manda a babá ligar só se ver sangue

Em casa
1º bebê – Você passa boa parte do dia só olhando para o bebê
2º bebê – Você passa um tempo olhando as crianças  só para ter certeza que o mais velho não está apertando, beliscando ou  batendo no bebê
3º bebê – Você passa um tempinho se escondendo das  crianças

Engolindo moedas
1º bebê – Quando o primeiro filho engole uma moeda, você corre para o  hospital e pede um raio-x
2º bebê – Quando o segundo filho engole uma  moeda, você fica de olho até ela sair
3º bebê – Quando o terceiro filho engole uma  moeda, você desconta da mesada dele

   Bom, não podemos negar que é engraçado, se é verdade, vou conferir com o tempo...

Beijos

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A descoberta!


   Bom, acho que uma maneira de começar essa nova fase do Blog é contar como tudo começou.
   Eu não estava tomando pílula, o meu médico havia cortado o remédio no final do ano passado quando eu fiz um pequeno tratamento, nada muito importante. Até que no começo de Maio eu resolvi mudar de médico, pois não tinha botado muita fé no anterior, sai de lá com uma série de pedidos de exames e comentei com o médico se ele não podia me dar uma receita de pílula, pois não estava muito a vontade de confiar apenas na camisinha. Ele me deu a receita e me disse para esperar o primeiro dia do próximo ciclo para voltar à tomá-la. 
   A vida seguiu por esse mês e eu, que tinha acabado de ser tia em Abril brincava com minha cunhada quando meu sobrinho chorava que agora era a vez dela. Muito bem, os dias se passaram e eu fui visitá-la, e quando meu sobrinho vinha no meu colo ele gritava. Outras pessoas pegavam ele e no mesmo momento ele sorria. Voltava pro meu colo, parecia que eu tinha espetado a criança. Achei estranho e apesar de ser a data que minha menstruação deveria descer (ou seja, nenhum atraso), resolvi fazer um teste de farmácia. POSITIVO!
   Ainda não me dei ao luxo de surtar, e apesar da minha experiência dizer que estes testes não costumam estar errados, principalmente quando o resultado é positivo, resolvi fazer outro teste no dia seguinte. No entanto, minha mente estava tão atribulada com a possibilidade de estar grávida novamente que atropelei um cachorro quando fui à farmácia comprar o segundo teste. Cheguei em casa, tremendo, por conta do coitado do cachorro que não tinha nada a ver com a história e fiz o segundo teste: POSITIVO! Nesse ponto o desespero bateu, e eu me vi abraçada em meu cachorro, o Thor, chorando e pedindo desculpas para ele por ter atropelado seu amigo e dizendo que tinha um bebê na minha barriga. Quando meu marido chegou do serviço, contei para ele que tinha feito mais um teste e que o resultado também havia sido positivo. E ele me perguntou se a marca do teste era a mesma, eu confirmei e ele disse, vamos tentar fazer de outra marca... fomos novamente à farmácia e pedimos outro teste, e que surpresa: POSITIVO. Liguei no mesmo dia e marquei consulta com meu novo médico, quando cheguei ele me olhou e disse: `Só porque eu tinha receitado a pílula.´ Ele riu, eu tentei, mas não tenho certeza se consegui, pois ele pediu urgência no exame de sangue e nesse mesmo dia eu peguei o resultado. Agora não dava para escapar, esse POSITIVO era inegável.
   Minha mente nesse momento pensava em milhões de coisas ao mesmo tempo, como meus filhos iriam reagir? E minha família? E meu marido? E eu mesma nesta nova situação?
   Bom, agora não tínhamos mais como escapar, eu deveria enfrentar a situação, uma vez que meu marido já sabia e estava em estado quase catatônico, sem falar ou expressar nada sobre a gravidez. Era hora de contar aos meus filhos, meu filho mais velho, Vitor, com sete anos se sentiu fragilizado afinal quando a irmã dele nasceu, ele tinha apenas dois anos, ainda era um bebê e as coisas apenas aconteceram à sua volta. Dessa vez apareceu a insegurança, será que o bebê vai tomar meu lugar? E apesar de termos conversas desde então, ele só se sentiu bem com a notícia nos últimos dias, quando descobrimos que o bebê será um menino. Já a notícia do sexo do bebê que tranquilizou meu filho, deixou minha menina, Isabella, de cinco anos, abalada. Até agora ela estava super bem, mas agora que sabe que será um menino, se sente minoria e está toda dengosa. Vamos continuar a trabalhar isso na cabeça dos dois. Meu principal desafio é demonstrar para eles que o coração da mamãe não se dividiu e sim cresceu um pouquinho mais... queria tanto que eles entendessem isso.
   E contar pra família? Uma das partes mais difíceis, alguns aprovaram e deram força, outros concordaram ou pelo menos souberam esconder espanto e outros simplesmente não conseguiram disfarçar quão desesperador pode ser ter mais um filho. Agora que algum tempo já passou, todos estão convivendo bem com a ideia do novo membro da família.
   E hoje que estou com 21 semanas e a barriga já aparece, eu me divirto com os estranhos, que não podem ver uma grávida e já puxam conversa e quase sempre é a mesma coisa:

- Você está grávida? De quanto tempo? (Sorrindo)
- Sim, cinco meses (nem vem com esse papo de semana que ninguém além de você e seu GO querem saber).
- Nossa... a vida muda, é tão bom, é seu primeiro filho? (Sorrindo)
- Não, na verdade é meu terceiro...
- Ah... (Já não está mais sorrindo) Puxa... Nossa... Que coragem! (Com uma cara bem estranha) 

   E lá se vai o estranho embora, e eu hoje dou risada, mas no começo isso me incomodava, afinal, quem disse que o tamanho certo de uma família é esse ou aquele? Eu mesma me julguei quando me vi grávida do terceiro filho, sem nem mesmo lembrar que na época que namorava eu dizia que queria ter três filhos...

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Eu voltei...

Oie! (Faz cara de sem graça =S)

   Nossa, não escrevo por aqui desde 2011... tanta coisa aconteceu, tanta água passou por baixo da ponte que nem sei por onde começar. Mentira (risos) sei sim:
   Estou grávida, de novo!!!
   E daí começou dar um comichão de escrever novamente sobre meu dia-a-dia e minha rotina, mas antes vou atualizar vocês um pouco sobre tudo que aconteceu nesses últimos anos.
   Meus filhos já não são mais bebês, o Vitor está com 7 anos e a Isabella com 5 anos, e estamos vivendo uma fase totalmente diferente da época que eu escrevia por aqui. Os desafios hoje são outros, a convivência com os colegas da escola, educação, respeito à individualidade dos outros, enfim, uma fase de menos trabalho braçal com as crianças e muitas preocupações de quem são essas criaturinhas que estamos tentando moldar para a vida. Tenho que dizer que essa fase é mais difícil do que passar algumas noites acordada ninando um bebê.
   Eu parei de escrever por aqui um pouco antes da Bella começar sua vida escolar, e tem uma explicação simples, com ela na escola eu resolvi voltar estudar. E como uma coisa puxa a outra, voltei trabalhar, como professora de inglês... e como não sei fazer nada pela metade, comecei dando aulas um dia por semana e quando dei por mim eu dava aulas de segunda a sábado. Não preciso nem dizer que as crianças e o maridão começaram a reclamar e demonstrar de diversas maneiras que eu estava fazendo falta aqui em casa. Então, no começo de 2014 voltei à me dedicar exclusivamente aos pequenos, nossa família e nossa casa. Não foi fácil... nos primeiros meses quase caí em depressão e quando eu estava me reerguendo descubro que estou grávida novamente. E foi muito difícil processar essa nova realidade (mas esse é assunto para um outro post).
   Comecei novamente procurar sites sobre maternidade, bebês e bateu uma vontade de dividir minhas novas experiências, pois não se encontra quase nada sobre mães com três filhos, chegada de mais um irmão e como a família se comporta quando está enquadrada nessa, quase marginalizada, organização. Aceita-se as novas famílias, de pais separados que se encontram e querem um novo filho, com naturalidade, famílias homo afetivas já não são um escândalo, mas tenta falar que você está grávida de um terceiro filho de mesmo pai... parece que você acabou de revelar que veio de Marte.... e por isso que resolvi escrever aqui, afinal, posso ajudar alguém que está na mesma situação, de desespero, que eu me encontrei quando me vi grávida novamente.
   E dedico esse primeiro post à uma amiga, que também passou por isso, me deu muita força e me incentivou voltar à escrever... Regiane... Gi... eu voltei!!!!
   Agora, se voltei pra ficar, só saberemos depois do nascimento do Thiago, afinal, meu desafio agora é em dose tripla. Até lá, vou contando como tudo está acontecendo por aqui...

Beijos