terça-feira, 8 de março de 2011

Feliz Dia Internacional das Mulheres!

   Se você é mãe e dona de casa em tempo integral já ouviu a frase:  “Você trabalha ou é só dona de casa?” Como se ser “só” dona de casa já não fosse atividade suficiente, com funções 24h. Mas este é o mundo em que vivemos, mundo onde alguns valores perderam o valor.      
   Antigamente quem era mãe e dona de casa tinha seu respeito, seu valor. Hoje as “mulheres de negócios” são mais respeitadas, se você não trabalhar fora, parece que é uma folgada sem objetivos e sem plano de vida. Na verdade eu diria que nosso plano de vida é muito mais extenso e palpável que de muitos executivos por ai, concordam? Qual objetivo maior do que criar um indivíduo integro e educado, isso dá trabalho e exige dedicação total (sem plagiar as Casas Bahia).
   Entendam bem, não tenho nada contra as mulheres que trabalham fora, eu mesma já trabalhei antes de ter filhos e respeito quem mesmo depois de tê-los continua trabalhando, ou por vontade ou por necessidade. Até porque essas mulheres têm rotinas duplas, triplas, se dedicando ao trabalho, família e casa. Mas apenas defendo que deveria se dar um pouco mais de valor a quem abdica de tudo por uma causa, assim como eu. Se a profissão “Mãe” fosse mais valorizada, acredito que mais mulheres se dariam a chance de se dedicar em tempo integral ao seu maior projeto de vida, seu(s) filho(s).
   Recebi um e-mail com uma mensagem que ilustra bem isso que estou falando e resolvi dividir com vocês. Aqui vai:

Doutoras
   Certo dia uma mulher chamada Anne foi renovar sua carteira de motorista.
   Quando lhe perguntaram qual era sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.
   O funcionário insistiu: “o que pergunto é se tem um trabalho.”
  “Claro que tenho um trabalho”, exclamou Anne, “sou mãe.”
   “Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa”, disse o funcionário friamente.
   Uma amiga sua chamada Marta soube do ocorrido e ficou pensando à respeito por algum tempo.
   Num determinado dia ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.
   O questionário parecia  enorme, interminável.
   A primeira pergunta foi: “qual é a sua ocupação?”
   Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:
   “Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.”
   A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
   Depois de ter anotado tudo a jovem ousou indagar: “posso perguntar, o que é que a senhora faz exatamente?”
   Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma Marta explicou: “Desenvolvo um programa à longo prazo dento e fora de casa.”
   Pensando na sua família ela continuou: “sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas.”
   À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.
   Quando voltou pra casa Marta foi recebida pela sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7  e outra com 3. Subindo ao andar de cima da casa ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade  de voz.
  Feliz, Marta tomou seu bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação...
 “Mãe onde está o meu sapato?, Mãe, me ajuda a fazer a lição?, Mãe, o bebê não para de chorar. Mãe, você me busca na escola? Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe...”
   Sentada na cama Marta pensou: se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?
    E logo descobriu um título para elas: doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
   As bisavós: doutoras executivas sênior.
   As tias, doutoras-assistentes.
   E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: doutoras na arte de fazer a vida melhor.

   Gostei muito da mensagem, e espero que você também tenha gostado, pois me senti um pouco mais importante com meu título de doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, e francamente acho que vou começar a utilizá-lo daqui pra frente.
   E nada mais importante do que dar o devido valor à todas nós mulheres neste nosso dia: FELIZ DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES!!!

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